sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Do amor


Eu TENHO a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida
no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia


Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia



E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca
nuca
mão
e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

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