sexta-feira, abril 10, 2009

Do otimismo e outros pontos


Essa semana um sentimento de otimismo invadiu meu mundo. Apesar de nada estar muito reto a ponto de encaminhar as coisas para a normalidade, eu me sinto leve. Deveria estar em pânico por diversar razões, mas não estou.
A solução para o sossego mental: trabalho e abstração.
Coisas que a alguns dias me atordoavam, já não mais exercem essa função do meu dia-dia.
A solução: enxergar além.
A indignação ainda me assombra, mas tento racionalizar da melhor maneira possível para tentar entender os tais porquês.
Sim, foi como eu disse: entro na normalidade pra não assustar tanto a tua moralidade.
Ainda não sou um gênio da arte da convivência, mas se todos fossem moldados ao meu gosto não teria graça, pois o que aguça meu espírito instigante são as diferenças e o caos interno que isso proporciona. E o que diferencia é justamente o adestarmento das atitudes e a extinção de sentimentos ruins... Mesmo que não devam aparecer eles sempre acabam perambulando e riscando a tênue linha que separa a razão da emoção.
Porém, com toda essa tentativa de disciplinar minha personalidade e tentar ser um ser passível de simpatia (não que eu tenha que me esforçar para isso, mas que é difícil ser 'convivível'...), não adianta, aquela pulga rebelde que teima em sempre desvincular-se do popular, do comum e do óbvio fica pulando na minha volta e me dando uma coceira enorme...
- Jô Soares: Mas Maíra, você viveria tudo novamente?
-Maíra: Sabe de uma coisa, Jô...? Viveria!

quinta-feira, abril 02, 2009

Das almas sem sal




"Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade."





Friedrich Nietzsche